De modo geral, o luto vem sempre associado à morte de alguém próximo, entretanto, trata-se de um estado emocional caracterizado pela ameaça ou rompimento de um vínculo afetivo, seguido do período de enfrentamento da dor da perda.
Tendo em vista as informações anteriores, esta perda pode ou não ser uma pessoa. Isso porque, o luto pode emergir em outras situações, tais como perda de um emprego, o luto por falência financeira, acarretando uma vida modificada e planos futuros ameaçados, entre outras “subtrações”.
O luto, quando não observado, entendido e tratado, muitas vezes, desponta em comportamentos como raiva, desânimo, tristeza, culpa, medo, ansiedade, entre outros. Mesmo assim, cada indivíduo reage a sua forma, de modo que somente o enlutado sabe o que significa e quanto dói nele aquela perda.
Dessa forma, não é possível recomendar “isso ou aquilo” para uma pessoa que vivencia o período de luto, uma vez que não há um tratamento que se aplique a todas elas. A psicanálise, por sua vez, tem a missão de ajudar no sentido de enfrentar as dor e não se deixar sucumbir nem se conformar com o sofrimento.