A dependência emocional pode ter início por diversos fatores desencadeantes, bem como, começar na infância ou não. Geralmente, a sensação que permeia o dependente emocional é de não merecer ou não conseguir fazer algo que julga necessário para seu desenvolvimento. Por exemplo, não tomar decisões sem ter mais alguém para de dar uma dica ou opinião; ter o sentimento de que não merece uma oportunidade que lhe é dada ou cogitada etc.
A independência emocional é um exercício estimulado, ou não, pelos tutores – pais biológicos ou não –, que, por vezes, protegem demais os filhos até idade avançada. De modo que, quando adultos, passam a sentirem-se inseguros em relação a quaisquer decisões mais importantes na vida, como iniciar novas amizades, mudar de endereço, paquerar etc. De modo geral, o dependente emocional não acredita que pessoas nem experiências boas deste mundo “foram feitas para ele”.
Algumas pessoas, entretanto, não passam por uma forte influência familiar no que se refere à proteção excessiva, mas sim, pela própria personalidade do indivíduo. Contudo, tanto para um quanto para o outro, existem formas de ressignificar os pensamentos pessimistas e limitantes em relação a si próprio, melhorando significativamente a autoestima do paciente.
Nada raro, os dependentes emocionais se envolvem em relacionamentos amorosos conturbados, quando cobram demais que suas necessidades sejam feitas, com o efeito de constante afirmação daquela união. Também conhecido por Dependência Afetiva – ou transtorno dependente -, é comum, ainda, permitirem que suas vidas sejam conduzidas pelas vontades do outro, de modo a evitar reprovação e discussão. Estes comportamentos excessivos, juntos à necessidade de permanente contato com alguém é indício de insegurança e baixa autoestima.